Ironia, claro…
Com ironia e apenas para criticar “a forma autoritária de governar” do PS, logo se apressou o PSD a clarificar, Manuela Ferreira Leite questionou se “não seria bom haver seis meses sem democracia” para “colocar o país na ordem”. “Ideia bizarra”, considerou Luís Filipe Menezes, a propósito do sugerido pela sua sucessora à frente do partido. Isto no mesmo dia em que a Sra. Ministra da Educação continua a “jogar às escondidas” com os sindicatos dos professores, em que estes ameaçam fazer greve em época de avaliações, perdendo assim alguma da razão que têm aos olhos da opinião pública, e em que o nosso Primeiro-Ministro, com extrema insensibilidade, se congratulou com os “novos” números do desemprego, melhores, no seu entender, mas mesmo assim nos 7,7% a que equivalem cerca de 450 mil desempregados. É “gira” a política no nosso país…
E que tal seis meses com (verdadeira) democracia, sugerimos nós, ou pelo menos com o que de melhor ela deveria proporcionar aos cidadãos: mais igualdade e justiça social; ensino de qualidade (e sem sobressaltos); cuidados de saúde para todos; reformas e salários justos e mais iguais; segurança, nas ruas e nas estradas; etc.,etc.. Ironia, claro…
Com ironia e apenas para criticar “a forma autoritária de governar” do PS, logo se apressou o PSD a clarificar, Manuela Ferreira Leite questionou se “não seria bom haver seis meses sem democracia” para “colocar o país na ordem”. “Ideia bizarra”, considerou Luís Filipe Menezes, a propósito do sugerido pela sua sucessora à frente do partido. Isto no mesmo dia em que a Sra. Ministra da Educação continua a “jogar às escondidas” com os sindicatos dos professores, em que estes ameaçam fazer greve em época de avaliações, perdendo assim alguma da razão que têm aos olhos da opinião pública, e em que o nosso Primeiro-Ministro, com extrema insensibilidade, se congratulou com os “novos” números do desemprego, melhores, no seu entender, mas mesmo assim nos 7,7% a que equivalem cerca de 450 mil desempregados. É “gira” a política no nosso país…
E que tal seis meses com (verdadeira) democracia, sugerimos nós, ou pelo menos com o que de melhor ela deveria proporcionar aos cidadãos: mais igualdade e justiça social; ensino de qualidade (e sem sobressaltos); cuidados de saúde para todos; reformas e salários justos e mais iguais; segurança, nas ruas e nas estradas; etc.,etc.. Ironia, claro…
António José Ferreira
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